quarta-feira, 18 de julho de 2012

Refletindo

Deus, nome dado pelo ser humano, como todo nome dado a tudo que aparentemente existe. É tão, tão relativo, tudo...
Devemos respeitar as crenças de cada um, pois cada um de nós é um universo, mas eu sei que Deus existe. Deus existe em mim, quando sou solidária ao próximo, quando emano o bem, quando dou um sorriso aquele que não conheço, quando deito a noite e reflito sobre a vida e sobre o que estamos fazendo dela. Deus existe na perfeição da natureza, a qual destruímos e desrespeitamos, na sabedoria do ciclo vital, Deus existe no átomo, na bactéria, no invertebrado, nas águas, nas árvores, na terra,nas moléculas, do micro ao macro. Ele não precisa de forma ou de fôrma, não precisa de religião, de templos, não precisa de temor. Nós é que precisamos de Amor, pra que esse Deus (nome atribuído pelo homem) seja mais forte em nós e nos mostre que existe, em nós. Deus é o universo, é o eterno, é a força que nos move, Deus é realmente Amor, mas não o amor da carne, o amor do sexo, o amor dos parentes consanguíneos apenas. Deus é o amor a tudo, é respeito, discernimento, solidariedade, caridade, companheirismo, harmonia, é bom, é bem. Se cada um de nós é seu próprio Deus, somos todos a mesma coisa, somos todos Deus, somos únicos e único.
Deus é o simples fato de Ser, mas o que tem acontecido é que nos esquecemos de ser para ter. Hoje somos Teres Humanos. Ter provar, ter posses, ter pessoas, ter isso, ter aquilo, ter mais e mais e mais... E vamos sendo menos e menos e menos, menos irmão, menos amáveis, menos confiáveis, menos solidários, menos fraternos, menos tanta e tanta e tanta coisa que é melhor ficar com minhas palavras por aqui... Só acho que não precisamos ter um Deus, mas Ser aquilo que chamamos de Deus.