quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ONZE

Não gosto de termos difíceis, nem de palavras fáceis, mas gosto de me expressar, mesmo sem saber. Buscar ser verdade, buscar compreender, mas as vezes é dolorido, difícil de entender, dá vontade de tomar partido, ou então de se abster, dá vontade de ir embora, fugir, se esconder, na hora que a voz chora e engole aquilo pra não se perder.
Deixar de lado o que julga sua felicidade, pois nela, e ela, te faz sofrer,  fez planos mirabolantes que não podem e não querem acontecer.
Na corrida dessa escrita é que pude perceber que a intenção é o que fica dos rabiscos que ninguém vai ler, o sentido da palavra, quem dá sou eu ou é você, signifique o que for, pode não ser o que se quer dizer.
Esquecer o que é mentira, do engano que é viver, essa vida tão vazia, onde o que importa é o ter. Mas ser é tão bacana, busque um jeito de viver além do que te engana, procure acontecer, o bem só faz o bem aquele que merecer, merece quem faz por onde e não espera acontecer.
Do Geraldo, sobrou a música que inspira, mas restou também a mentira de hoje, que o passado comprova ser.
Já confusa no que digo, de palavras a sentido, vou de novo esclarecer, que prefiro um louco antigo a sanidade nova, burra, surda e muda.
E sem palavras difíceis, nem termos fáceis me despeço do amigo que se laçou em minhas faces, da soltura aos enlaces e como num amor bandido, dou adeus, mas é pra sempre, sem rimas, sem hastes.