Disfarça
e faça
de mim,
assim,
o teu café pequeno,
de forte e intenso sabor...
Repara
e para
em mim,
enfim,
Me lê e sente
O imenso calor...
Transforma a forma
De ser e sentir
De viver, por assim dizer.
Me aquece e esquece
De ver o dever
Do amor.
De tanta indecência
A essência ficou pra traz.
Sem mais.
Desfaz
Meu eu em você.
Refaz
Meu ego amigo.
Fugaz e sem sentido.
O vento do sopro
É o meu abrigo.