Destas pedras não há mal, nem riquezas
Não se medem força, nem beleza.
Rolam pelos caminhos que não sabem quais são
E não há problema em não saber,
Algumas vezes
Perdem-se pelos papeis,
Sem deixar de existir,
Sem deixar de ser...
Desembrulha do papel, continuam a rolar
No papel ficaram as marcas.
Desamassa, nova textura,
Pega a caneta ou o lápis,
Escreve o que vier à mente em sua forma mais pura.
Risca, refaz, sem precisar apagar
Corrige o que for preciso, sem precisar mudar
E, não mais que de repente,
A tesoura passa a te nortear...
Permeável, permite-se ao recorte
E as mãos direcionam o jogo,
Tesourando um contorno,
O mais bonito que puder,
Cria a forma mais sublime que vier
Para emoldurar o conteúdo
E por a história recortada
Como um quadro, pendurada,
Na parede da construção da vida, engraçada.
Mãos livres para começar a próxima rodada.
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